Seu ARACI CARVALHO, pai dos atletas da
seleção de futsal Alex e Marquinhos, este último, capitão da nossa maior
conquista da história do futsal da terrinha. Torcedor, na concepção mais
completa da palavra, seu Araci sempre acompanhava nossa delegação de futsal.
Era figura querida por todos no ônibus nas viagens, no vestiário e arquibancada
quando o jogo era no GITÃO. Sempre nos lembrando do filho mais velho “Alequi” e
seu chute potente (uma patada), e orgulhoso do menino mais novo, o Marquinhos,
capitão e craque do time. Mas firmava, “Eu jogava mais que meus guris”, e
desandava a contar histórias do áureo futebol de granja no qual tinha
participado.
Partiu nos deixando um legado de
simplicidade e carisma, marcando que o que importa é “ser do bem”, não os
cargos que se possa ocupar. Deixa também um recado como torcedor: O importante
é sempre estar do lado, lutando pra dar certo e torcendo pelo sucesso. A “CORNETA”
é coisa pros fracos.
Confesso que é difícil escrever sobre um
simples homem, uma pessoa que admirava muito e que foi também uma peça
importante para grande conquista de 2009. Vai com Deus seu Araci...
Perdemos também a LICA, “mãe Ica”, que
fazia muitas orações para que o caturrita ganhasse, e nos mandava recados para
que realizássemos algumas superstições antes de entrar no gramado, para que a
vitória viesse. E nós ganhávamos.
A mãe da torcedora símbolo – Binha, e do
garoto de ouro Baltazar, que desde menino brilhava no futebol, e hoje é uma
referência esportiva de sucesso para toda meninada.
A Lica, que sempre sincera nos dava sua
opinião, acompanhada de um sorrido autêntico, sempre ao lado do caturrita, da
seleção e de todo time que seu caçula (Baltazar) fosse atleta.
É duro, ter conhecido duas pessoas tão
especiais, exemplos de arroiograndenses, e saber que não há possibilidade de
cruzar por eles em uma esquina qualquer de nossa cidade.
Resta saber que toda vez que uma partida
começar, seja no campo ou na quadra, ao apito do juiz, um silêncio inicial de
reflexão nos trará a recordação destes dois desportistas, que foram craques na ilustre
arte de torcer e de querer o bem do semelhante.
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