terça-feira, 25 de junho de 2013

Morte de seu ARACI e LICA deixam o esporte de LUTO!

Arroio Grande, perdeu em poucos dias dois símbolos carismáticos do esporte local.
Seu ARACI CARVALHO, pai dos atletas da seleção de futsal Alex e Marquinhos, este último, capitão da nossa maior conquista da história do futsal da terrinha. Torcedor, na concepção mais completa da palavra, seu Araci sempre acompanhava nossa delegação de futsal. Era figura querida por todos no ônibus nas viagens, no vestiário e arquibancada quando o jogo era no GITÃO. Sempre nos lembrando do filho mais velho “Alequi” e seu chute potente (uma patada), e orgulhoso do menino mais novo, o Marquinhos, capitão e craque do time. Mas firmava, “Eu jogava mais que meus guris”, e desandava a contar histórias do áureo futebol de granja no qual tinha participado.
Partiu nos deixando um legado de simplicidade e carisma, marcando que o que importa é “ser do bem”, não os cargos que se possa ocupar. Deixa também um recado como torcedor: O importante é sempre estar do lado, lutando pra dar certo e torcendo pelo sucesso. A “CORNETA” é coisa pros fracos.
Confesso que é difícil escrever sobre um simples homem, uma pessoa que admirava muito e que foi também uma peça importante para grande conquista de 2009. Vai com Deus seu Araci...
Perdemos também a LICA, “mãe Ica”, que fazia muitas orações para que o caturrita ganhasse, e nos mandava recados para que realizássemos algumas superstições antes de entrar no gramado, para que a vitória viesse. E nós ganhávamos.
A mãe da torcedora símbolo – Binha, e do garoto de ouro Baltazar, que desde menino brilhava no futebol, e hoje é uma referência esportiva de sucesso para toda meninada.
A Lica, que sempre sincera nos dava sua opinião, acompanhada de um sorrido autêntico, sempre ao lado do caturrita, da seleção e de todo time que seu caçula (Baltazar) fosse atleta.
É duro, ter conhecido duas pessoas tão especiais, exemplos de arroiograndenses, e saber que não há possibilidade de cruzar por eles em uma esquina qualquer de nossa cidade.
Resta saber que toda vez que uma partida começar, seja no campo ou na quadra, ao apito do juiz, um silêncio inicial de reflexão nos trará a recordação destes dois desportistas, que foram craques na ilustre arte de torcer e de querer o bem do semelhante.


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